É raro encontrar quem nunca tenha se frustrado com o atendimento dos bancos. Seja pelo tempo de espera em uma fila ou por ter sofrido com as altas taxas de juros de um empréstimo, são muitos os motivos de descontentamento com as instituições financeiras tradicionais.
No entanto, em um cenário de insatisfação com os serviços bancários e diante da influência da tecnologia nas nossas atividades diárias, surgem as chamadas fintechs.
Embora cada vez mais popular, esse termo ainda desperta muitas dúvidas. Por isso, se você ainda não sabe muito bem o que é uma fintech, acompanhe o post e fique por dentro de todos os detalhes. Boa leitura!
O que é uma fintech?
Fintechs (palavra que surgiu da junção de financial + technolgy) são empresas que disponibilizam serviços financeiros (como contas-correntes, cartões de crédito, empréstimos e investimentos) baseados na tecnologia, quase sempre dispensando estruturas físicas, como agências de atendimento. Geralmente, tudo é resolvido por meio de smarphones, tablets e computadores conectados à internet.
Para entender melhor o conceito por trás das fintechs, pense em empresas como o Uber, o AriBnB e a Netflix. Pode não parecer, mas todas têm algo em comum: o uso da tecnologia, especialização no serviço prestado e ideias inovadoras que alteram a maneira como o mercado funciona, pelo menos em partes.
Como as fintechs mudam o mercado?
As fintechs exploram demandas que dificilmente seriam providas por bancos normais, como cartões de crédito sem anuidade, contas sem tarifas, investimentos personalizados ou empréstimos com taxas de juros reduzidas.
Contudo, dificilmente uma mesma empresa dessa categoria disponibilizará todos esses produtos. Isso, no entanto, não deve ser visto como algo ruim. A maioria delas prefere oferecer poucos serviços com alto nível de excelência do que um grande cardápio de opções com qualidade duvidosa, o que costuma acontecer com os bancos tradicionais.
Alguém pode afirmar que as agências comuns também utilizam tecnologia. Contudo, a organização dessas instituições impede que as inovações surjam a partir da adoção de tais ferramentas, princípio básico das fintechs.
E o que as fintechs podem fazer pelos consumidores?
Já em um primeiro momento, é possível notar que os produtos desenvolvidos por elas são mais simples de usar, intuitivos (a maioria empresta características de outros aplicativos) e disponíveis 24 horas por dia. Isso reduz a burocracia e melhora a experiência do cliente. Inclusive, é comum que fintechs troquem comprovantes em papel por documentos digitalizados e até mesmo selfies!
A burocracia reduzida também resulta em estruturas mais enxutas, que precisam de menos recursos financeiros para serem mantidas. Isso se traduz em tarifas mais baratas para os consumidores. Por fim, por não dependerem de locais físicos de atendimento, as fintechs alcançam clientes que não dispõem de muitas ofertas no setor, por morarem afastados dos grandes centros.
O crescimento das fintechs se mostra um fenômeno irreversível. Isso já faz os bancos se mexerem para não perderem mercado, ainda que a fatia já conquistada pelas empresas de tecnologia seja pequena. Porém, é questão de tempo para que cada vez mais pessoas optem por uma fintech na hora de escolher um serviço financeiro.
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