Embora a internet e as novas tecnologias venham revolucionando quase todas as atividades humanas, alguns setores enfrentam mais dificuldade em se adequar aos novos tempos. Os bancos tradicionais são um exemplo disso.
Embora seja possível realizar virtualmente uma diversidade de operações, os serviços prestados por essas instituições ainda desagradam muitos clientes. Além disso, as chamadas fintechs — empresas financeiras baseadas em tecnologia — vêm aos poucos ganhando espaço no mercado.
Nesse cenário, qual será o futuro dos bancos tradicionais? Essa é a resposta que este post vai oferecer. Confira!
Quais são os desafios dos bancos tradicionais?
Hoje em dia, ter que ir pessoalmente a uma agência é motivo de chateação para a maioria das pessoas. Enfrentar filas e o atendimento deficiente são as principais razões disso, mas as insatisfações não se limitam a essas questões. O preço cobrado pelos serviços prestados e a falta de transparência na relação entre clientes e instituições também desagradam.
Independentemente do uso da tecnologia, a reputação dos bancos tradicionais passa pela melhoria na experiência proporcionada ao cliente, que precisa confiar nas soluções oferecidas. Os consumidores devem ter acesso simplificado aos serviços que precisam, sem serem obrigados a contratar o que não querem ou pagar caro por isso.
O que a tecnologia reserva para os bancos tradicionais?
De qualquer forma, a tecnologia estará presente nas soluções para esses problemas. Portanto, é importante saber utilizá-la da melhor maneira, para ela consiga colaborar na melhoria da experiência dos clientes. Veja algumas tendências que demonstram isso.
Automatização
Serviços automáticos podem ser muito úteis, desde que seus padrões de qualidade sejam satisfatórios. Assim, é possível que sistemas computadorizados forneçam atendimentos ou qualquer outro serviço de acordo com a necessidade de cada pessoa e sem a intervenção humana.
Personalização
A personalização também é cada vez mais demandada pelos clientes, que desejam recomendações de produtos e serviços adequadas ao seu perfil. Isso inclui a possibilidade do consumidor escolher do que quer ser informado pelos canais de atendimento e a redução da burocracia na hora de cancelar qualquer serviço.
Melhoria na experiência mobile
Oferecer um bom serviço passa, indiscutivelmente, por proporcionar também uma boa experiência em tablets e smartphones. Com esses dispositivos fica mais fácil realizar transações e pagamentos de forma mais segura, prática e barata. Por isso, os bancos precisam investir em soluções eficazes para esses aparelhos.
O que as fintechs têm a ver com isso?
Com as dificuldades apresentadas pelos bancos tradicionais de se adaptar aos novos tempos, as fintechs podem se aproveitar e ocupar setores específicos do mercado. Como dito anteriormente, fintechs são empresas que prestam serviços financeiros com base na tecnologia. O termo se refere à junção das palavras financial e technology.
As fintechs focam a sua atenção em poucos serviços. É difícil, por exemplo, encontrar uma dessas empresas que ofereça cartões de crédito e empréstimos conjuntamente. No entanto, ter poucos serviços se mostra uma vantagem, já que a especialização costuma influenciar na qualidade, que tende a ser mais elevada.
Além disso, como todo o serviço é prestado quase integralmente pela internet, não existe a necessidade da manutenção de agências físicas ou de grandes estruturas de atendimento presencial. Tal redução geralmente se reflete em custos menores, repassados aos clientes por meio de taxas mais baratas.
Apontar com certeza qual será o futuro dos bancos tradicionais é uma tarefa complicada. Por mais que existam indícios do que acontecerá, eles não passam de previsões — ainda que bem fundamentadas. O certo é que as fintechs obrigam essas instituições a se mexer, sob o risco de perder espaço no mercado.
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