Ter uma casa própria é considerada uma das principais conquistas na vida de alguém, mas, muitas vezes, esse não é um passo fácil de ser dado. Mais difícil do que encontrar o imóvel certo é ter condições financeiras para a viabilização do projeto. Não raro, o imóvel próprio só é conquistado depois de anos de economia e sacrifício.
O esforço pode adiar a realização de outros sonhos, como viagens, e até fazer com que a família tenha que reduzir as expectativas de estilo de vida. Para que a compra e o financiamento do seu imóvel próprio sejam mais fáceis, separamos neste post 3 principais sistemas de empréstimo para te ajudar nessa conquista. Quer saber quais são eles? Então confira:
Como funciona o financiamento imobiliário
O financiamento imobiliário se trata de um empréstimo, ou seja, a família vai ter que arcar com juros e amortizações, mas, por outro lado, terá prestações de acordo com seu orçamento. Atualmente, existem três tipos de financiamento imobiliário, mas antes de apresentá-los, é preciso esclarecer dois termos próprios do crédito, que serão discutidos com o banco no momento de fazer o contrato.
Saiba o que são juros e amortização
A prestação do imóvel é constituída de juros e amortização. Os juros são as taxas mensais que o banco cobra pelo empréstimo, enquanto a amortização é a devolução, em mensalidades, desse dinheiro. É importante lembrar que os juros são calculados sempre em cima do saldo devedor. Essas definições são importantes para você escolher qual modalidade se encaixa melhor no seu orçamento e no planejamento da sua família.
Agora, acompanhe quais são as três modalidades de financiamento imobiliário!
O Sistema Price
Esse é a modalidade mais comum e conhecida. Nesse sistema, o valor do empréstimo é pago em parcelas fixas em todo o período. As quantias mensais são formadas pelos juros e a amortização. Os juros, nesse sistema, são decrescentes, enquanto a amortização é crescente. Ou seja, na primeira parcela, o maior valor é referente aos juros, que vão caindo à medida que você vai pagando. Já a amortização, no início, é baixa, e vai crescendo com o tempo. No final, a maior parte da parcela será composta pela amortização do empréstimo.
A vantagem desse sistema é que você sabe exatamente quanto vai pagar por mês até o final. Mas é preciso checar se o banco inclui indexadores, por conta de inflação, para reajustar os juros e a amortização. Chamada de Taxa Referencial, esse índice vai aumentar as parcelas sem previsão de valor, o que pode inviabilizar um planejamento financeiro.
O Sistema de Amortizações Constantes (SAC)
Nesta modalidade, o devedor vai pagar uma amortização fixa ao longo do período do empréstimo. O que varia são os juros e as parcelas. A primeira parcela, portanto, será maior, e o valor vai diminuindo à medida que as amortizações forem sendo pagas. Isso porque os juros são calculados em cima do saldo devedor. Mesmo com juros variáveis, o montante do cálculo será sempre menor a cada mês. E os juros tendem a diminuir com esse valor. A vantagem desse sistema é que você sabe que a parcela mais cara já foi paga, o que dá mais tranquilidade para quitar a dívida.
O Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
Essa modalidade reúne características do Price e do Sac. No início do contrato, por um período determinado de tempo, as prestações têm valor crescente e são reajustadas por uma TR. Depois, elas começam a cair. Com o aumento das amortizações, os juros caem e as parcelas também.
Agora que você conhece os 3 principais sistemas de empréstimos que viabilizarão a compra do seu imóvel, conte pra gente qual deles se encaixa melhor aos seus planejamentos. Você ainda tem alguma dúvida sobre algum desses processos? Deixe seu comentário pra gente que nós esclarecemos!